FALANDO EM THE TUDORS

Vou contar qual a verdadeira razão para assistir The Tudors: Henry Cavil, que interpreta Charles Brandon, melhor amigo de Henry VIII.

O ato acaba de filmar "Whatever Works", próximo filme de Woody Allen, ao lado de Evan Rachel Wood.

Uma curiosidade é que ele foi chamado pela revista Empire de o "homem mais azarado de Hollywood". Ele fez testes (e foi recusado) para os papeis principais de Batman Begins (perdeu para Christian Bale), Cassino Royale (perdeu para Daniel Craig) e Superman – Returns (perdeu para Brandon Routh).

Sorte que apareceu The Tudors! Henry declarou à Vogue que seu plano B era se alistar ao exercito!

Outra curiosidade é que era a primeira opção da autora Stephanie Meyer para dar vida a Edward Cullen nas adaptações de Twilight. Porém, no começo das filmagens, Henry, então com 25 anos, estava muito velho para o papel do vampiro de 17 anos. O papel então para Robert Pattinson.

FINALMENTE

O canal People & Arts anunciou a exibição da terceira temporada de The Tudors para 9 de agosto, às 21h. Desde o final do ano, com o fim da segunda temporada e morte de Ana Bolena, aguardamos o início da terceira temporada.

Essa terceira temporada (que pelos EUA e Europa já acabou) retrata aos anos do casamento do rei Henry VIII com Jane Seymour, o nascimento de seu tão esperado filho homem, a morte de Jane e o casamento com a alemã Anne de Cleves (interpretada pela cantora Joss Stone).

A quarta temporada já foi anunciada, será a última da série. Nele, serão retratados os casamentos do rei com Catherine Howard e Catherine Parr. A primeira, que apareceu em alguns episódios da terceira temporada (interpretada por Tamzin Merchant, que fez a irmã do Mr. Darcy na versão de 2005 de "Orgulho e Preconceito) era prima de Ana Bolena e foi presa e morta, acusada de traição. A segunda, uma viúva riquíssima foi responsável pela reconciliação de Henry com suas duas filhas.

Só é preciso esperar Jonathan Rhys-Meyers (que completou 32 anos ontem) sair da clínica de reabilitação para começar as gravações.

PORQUE EU NÃO VOU ASSISTIR DIÁRIO DE BRIDGET JONES 3

Vou usar esse momento para desabafar algo que me irrita desde 2004. Helen Fielding e Andrew Davies (roteiristas do filme "Bridget Jones 2: No Limite da Razão) conseguiram destruir com a minha personagem preferida da literatura.

Ok, não estou aqui para defender ou acusar os méritos das adaptações cinematográficas de livros. Especialmente porque a versão livro é sempre (sempre) melhor que a versão filme.

Mas, "Limite da Razão" é uma piada, não um filme. E ser co-escrito pela Helen Fielding – autora dos livros e criadora da Bridget – é uma vergonha maior ainda.

Com a adaptação do primeiro livro, em 2001, algumas liberdades foram tomadas, para que a adaptação fizesse sentido. A própria Helen explicou algumas modificações que teve que fazer. O caso da mãe da Bridget com o português, por exemplo, ficaria caricato demais para um filme.
Ok, faz sentido.

Não à toa, as histórias da Bridget têm seguidoras pelo mundo todo. As aventuras de uma mulher solteira, vivendo em cidade grande, tentando achar um cara bacana, aguentar as neuroses de sua família e suportar seu trabalho infeliz fazem qualquer uma se identificar.

O segundo livro, em que ela arruma um namorado, é ainda melhor que o primeiro. Aqui, Bridget tenta conciliar o fato de ter conseguido o namorado perfeito com as amigas ainda solteiras. Como abandonar a família urbana que a acompanhou por tantos desastres?? Como ser feliz em um relacionamento sem ser uma "smug married" como algumas das mulheres que eram tão más com a Bridget e suas amigas?

Em uma passagem, uma das mais divertidas do livro, Bridget e Mark Darcy tem uma conversa sobre como os livros de auto-ajuda são uma nova religião.

O filme também perde com a falta de diversos personagens incríveis. Vil Richard, que acaba casando com Jude no final; Magda, a amiga cujo marido está tendo um caso; Giles, o colega de escritório do Mark recém-divorciado que usa Bridget como um guru em relacionamentos fracassados.

Personagens que representam amigos que todos temos e logo reconhecemos lendo o livro.

E as eternas brigas da Bridget com sua mãe maluca? Quem não se identifica com essa parte do livro???

Mas acho que o pior aqui é o que foi feito com a Rebecca. Rebecca é aquela amiga que nem sabemos que temos. Que parece que está fazendo um elogio, mas na verdade está acabando com a gente. Que ninguém sabe como ou porque, mas consegue acabar com o nosso dia.

Numa cena clássica, a primeira vez que Rebecca aparece nos livros, Bridget a descreve vindo de uma nuvem do perfume Envy da Gucci. Impagável.

E ela está, sim dando em cima do namorado da Bridget. Na cabeça dela é inconcebível como uma garota tão boba e acima do peso consegue ficar com o cara mais incrível. Não é paranóia. É o pior pesadelo de todas: a biscate dando em cima do seu namorado.

No filme? Nenhum personagem divertido, nenhuma cena comovente de mãe e filha. E Rebecca? Na verdade, ela é gay e está dando em cima da Bridget. ABSURDO! RIDÍCULO!!

Acho que o pior mesmo foi ter transformado uma mulher com neuroses normais e falhas humanas em uma piada.

A própria Helen falou que nunca revela em seus livros a idade da Bridget ou sua altura. Somente que ela tem mais de 30 e seu peso. Assim, o leitor nunca sabe se ela está realmente tão acima do peso ou se é uma neurose típica feminina.

No filme, Bridget é uma gordinha patética, louca pra se amarrar no carinha rico que sua mãe indicou. Uma porca que não sabe o que está fazendo e que só serve de piada para a platéia.

A própria obsessão da Bridget-filme com casamentos é algo que nem passaria perto da Bridget-livro. Um namorado, companheiro, cara-metade sim era a busca da Bridget-livro. Mas um casamento??

E agora, a turma toda se reuniu pra terceira aventura da Bridget (e aliás, nem existiu um terceiro livro).

Agora, Bridget luta contra seu relógio-biológico para ter um filho antes que seja tarde demais.

Já dá pra antecipar o desastre, não????

NEM TODOS PODEM SER GEORGE

Semana passada a sexta temporada de Grey's Anatomy começou a ser gravada. E isso oficializou a fofoca que rolava desde meados da quinta temporada: o destino dos personagens de Katherine Heigl e T.R. Knight. Quem morre, quem se salva.

SPOILER ALERT: Quem não quer saber o destino dos dois, devia pular este post.

Ainda não sei dizer exatamente como será explicado, mas George O'Malley não fará parte mais da série e Izzie Stevens-Karev sim. Na semana passada, Katherine esteve no Late Show e reclamou para David Letterman sobre as longas horas de gravação do programa. Ela praticamente falou sobre o destino da Izzie.



T.R. não renovou seu contrato e irá estrelar um musical na Broadway no outono americano. O ator é destaque da Entertainment Weekly e fala em entrevista que estava descontente com o destino do seu personagem desde 2007. Reclama da qualidade e quantidade de suas cenas. Então ele decidiu sair da série e focar em outros aspectos de sua carreira.

Desde antes de George Clooney sair de ER e virou o sucesso que é hoje, atores e atrizes abandonam papeis de sucesso em séries de TV, muitas vezes em que são os protagonistas, para tentar "se concentrar em suas carreiras cinematográficas". E não tiveram muito sucesso.


Aqui então o Pop 5 atores e atrizes que outrora fizeram sucesso em séries de TV, até decidirem que queriam crescer. Então, nuna mais tiveram um papel de sucesso e nós nunca mais ouvirmos falar deles.


Será que atores como TR Knight (e, pelo tom da sua entrevista com David Letterman,Katherine Heigl) nunca pensaram nisso antes de sair da série??

1- Gil Bellows, o Billy de Ally McBeal
2- Drea Di Matteo, Adriana La Cerva em The Sopranos
3- Mischa Barton, Marissa Cooper em The OC
4- Jason Priestley e Luke Perry: Bradon Walsh e Dylan McKay em Beverly Hill 90210 (Barrados no Baile)
5- Gary Dourdan, Jorja Fox e William Petersen – Warrick Brown, Sara Sidle e Gil Grissom de CSI (OK, eles acabaram da série e ainda não tiveram tempo de cair no ostracismo, mas, convenhamos....)

ADIVINHA QUEM É ?

Achei a foto a cima no blog da revista Nylon. Adivinha quem é??

Precisa de uma dica?

É uma personagem de Gossip Girl!!

A garotinha da foto é Taylor Momsen, a Pequena Jenny Humphrey em Gossip Girl (ou Little J, para os mais íntimos).

Não acreditei quanto vi a foto, no blog da revista Nylon. Acho que estamos tão acostumados a vê-la na série com seus cabelos oxigenados e carregada de delineador, que esquecemos que a fofa ainda não completou 16 aninhos (seu "Sweet Sixteen Birthday será no próximo dia 26).
Pois é, a foto a cima nem é tão antiga, foi tirada há uns 3 anos atrás. Até olhando para fotos da Taylor do começo da série, dá pra notar o quanto ela mudou!

Antes de Gossip Girl, Taylor foi Cindy Lou Who, em "O Grinch" ao lado de Jim Carrey em 2000. Participou também da continuação de "Spy Kids" e outros filmes infantis. Gossip Girl é seu primeiro papel de destaque.

Além de chocar papai Rufus como a Little J em Gossip Girl, Taylor também se dedica a sua banda, Pretty Reckless.


Para matar as saudades, antes do início da nova temporada de Gossip Girl (1°de setembro nos EUA e provavelmente no começo de novembro por aqui), uma retrospectiva em fotos da Little J!
Até lá,
xoxo

MARQUISE DE MERTEUIL

Eu não sou uma pessoa que desacelera o carro quando passa perto de um acidente. Pelo contrário, eu olho pro lado oposto. Porém eu tenho minha própria versão de voyeurismo macabro: eu não resisto a um filme ruim na TV. Parece doença: quando estou zapeando os canais (especialmente de madrugada) sempre acabo achando pérolas em um dos canais HBO, Telecine ou Cinemax.

Dia desses me deparei com a continuação de "Segundas Intenções" na HBO. Vou dizer: o filme é tosco. Mais tosco que o pior dos episódios de "Dawson's Creek". Mais tosco que provavelmente todos os teen movies de 1999.

99, aliás, é o ano da primeira versão, que veio com a proposta de ser uma versão teen do clássico "Les Liaisons Dangereuses". Estrelado por Sarah Michelle Gellar (a versão da marquesa de Merteuil), Ryan Phillippe (o visconde Valmont) e Reese Witherspoon (ela e Ryan estavam começando a namorar na época). O enredo é bobinho, mas o filme até que era divertido. Nada profundo ou intelectual (e faltou a clássica frase de Valmont "It's beyond my control"), mas a trilha sonora e figurino são bem decentes.

Como todos os sucessos de bilheteria ganham uma continuação na terra do tio Sam, aqui não foi diferente e "Segundas Intenções 2" foi lançado em 2000. Com um enredo bem bobinho, a continuação é na verdade um prequel, ou a história que veio antes do original (já que, convenhamos, não dava para fazer uma continuação propriamente dita). O elenco do primeiro filme obviamente pulou fora do projeto, então temos as atuações atrozes de atores tirados direito de elenco secundário de séries de TV que ninguém assistia.

Todos menos uma! Quem interpreta Kathryn Merteuil no lugar de Sarah Michelle Gellar é Amy Adams.

Desde que largou "Buffy – A Caça Vampiros", Sarah Michelle não emplacou mais um sucesso. Participou de "O Grito", quando refilmagens de clássicos do terror japonês estavam na moda, participou de sua (claro!) continuação com uma ponta. E espera agora que a adaptação do best-seller de Paulo Coelho pro cinema (Veronika Tem que Morrer) vai salvar sua carreira.

Amy começou no cinema de adulto com participações discretas, como "Prenda-me se for Capaz" (é com ela que o personagem de Leonardo Di Caprio quase se casa), "Muito bem acompanhada" (ela é a irmã que vai se casar da Debra Messing) e participação no sucesso de Tom Hanks "Jogos do Poder". Já foi indicada para dois Oscars, inclusive este ano, pela participação em "Dúvida", ao lado de Meryl Streep. Sem contar "Encantada" da Disney, ao lado de Patrick "McDreamy" Dempsey.



E, pensando nisso, sua presença no filme até me deu um alívio e uma validação para poder ver "Segundas Intenções 2". Se ele foi tão bom para Amy Adams, quem sou eu pra criticar??

Ah sim... e aparentemente existe um "Segundas Intenções 3". Eu conto quando ver!!!!

AGRESTIC FICA EM BARUERI

Dúvida cruel: não consigo me decidir qual das cidade fictícias abaixo melhor personifica a realidade fake que é Alphaville.

Seria Stepford, a cidade onde moram as mulheres perfeitas, robotizadas e lobotomizadas criadas por Glenn Close em "Mulheres Perfeitas"?

Ou seria Agrestic, o condomínio no subúrbio de Los Angeles onde mora Nancy Botwin (Mary Louise Parker) a dona-de-casa viúva transformada em traficante de maconha de "Weeds"?

Seriously, toda vez que eu vejo escuto "Little Boxes", na abertura de "Weeds" não consigo não pensar na nossa versão brazuca de Agrestic!

"And there's doctors, and there's lawyers, and business executives. And they're all made out of ticky-tacky. And they all look just the same"

SIX DEGREES OF REN McCORMACK

Na onda de continuações, remakes e “filmes-homenagens”, Ken Ortega, responsável pelo High School Musical, anunciou que irá fazer uma refilmagem de “Footloose”, sucesso dos anos 1980 que transformou Kevin Bacon em ídolo.

O ator escolhido para o papel de Ren McCormack foi Chace Crawford, o Nate de “Gossip Girl”.

Kevin Bacon super aprovou a escolha de Chace Crawford para o papel, já que sua filha Sosie Bacon, de 17 anos, é super fã de “Gossip Girl”. Os atores se conheceram no Correspondent’s Dinner da Casa Branca, em que Bacon deu algumas dicas para Crawford desempenhar o papel.

Resolvi então brincar e fazer um exercício de “Six Degrees of Kevin Bacon” para ligar os dois atores. Eu sempre gosto de fzer a conexão com usando filmes que eu já vi, então consegui com cinco graus de separação (e, ficou bem mais legal que o Oracle of Bacon, que consegue com dois graus de separação):

Chace Crawford fez “O Pacto” com Jessica Lucas, que esteve em “Cloverfield” com Lizzy Caplan, que participou de “Meninas Malvadas” ao lado de Lindsay Lohan, que fez “Bobby” com Christian Slater, que esteve em “Assassinato em Primeiro Grau” com Kevin Bacon.

Como funciona? O Kevin Bacon pode não ser o ator que mais trabalhe no mundo, nem o mais popular. Mas ele já trabalhou com tanta gente, que foi criada uma brincadeira, o “Six Degres of Kevin Bacon” em que é possível linka-lo a qualquer ator americano, usando no máximo seis pessoas, ou seis graus de separação.

A mesma ideia que todas as pessoas do mundo estão ligadas umas as outras com 6 graus de separação, porém usando atores e o Kevin Bacon.

Duvida? Pense em um ator – qualquer ator – e consulte o Oracle of Bacon.

POP 5: SÉRIES INCRÍVELS QUE FORAM CANCELADAS PREMATURAMENTE

Quando “Pushing Daisies” foi oficialmente cancelada, minha reação inicial foi, claro, ficar arrasada. Mas depois, comecei a pensar em todas as séries que foram canceladas antes de seu tempo. A lista abaixo, em ordem cronológica!

1- PUSHING DAISIES
QUANDO: 2007 a 2009

TEMPORADAS: Duas. Nos Estados Unidos, transmitidas pela ABC, as duas disponíveis em DVD. No Brasil, a primeira passou na Warner e já está disponível em DVD. A segunda temporada está em pré-venda por aqui também, com lançamento previsto para o próximo dia 16. Nenhuma notícia se será transmitida pela Waner ou não.

COMO ERA: Auto-intitulada “uma série diferente de tudo o que existe”, acompanha a história de Ned (Lee Pace), um fazedor de tortas com um dom peculiar: quando ele toca um cadáver, o traz de volta a vida. Toca novamente, morte para sempre. Porém, com uma pegadinha: se o cadáver permanecer reanimado por mais de um minuto, outro terá que morrer em seu lugar.

Ned administra seu café, “The Pie Hole” e, em seu tempo livre, ajuda o detetive particular Emerson Cod (Chi McBride) a resolver assassinatos, simplesmente tocando no defunto e perguntando quem o matou.
Em uma de suas missões, Ned reencontra sua paixão de infância, Charlotte “Chuck” Charles (Anna Friel). Só que ela está morta. Ned a reanima, para descobrir seu assassino, mas não tem coragem de tocá-la novamente, deixando a viva permanentemente, para que tenham uma segunda chance.

Agora, Ned, Chuck e Emerson formam um time de investigadores, resolvendo assassinatos, enquanto Ned esconde seus poderes do mundo e Chuck esconde sua identidade de Olive(Kristin Chenoweth), a garçonete do Pie Hole que tem uma crush em Ned, e de suas tias Lily (Swoozie Kurtz) e Vivian (Ellen Greene).

Tudo enquanto Ned e Chuck tentam manter um relacionamento semi-normal sem se tocar, o que significaria uma morte permanente para Chuck.

Com um tema sobrenatural e enredo agridoce, o que chama atenção mesmo é o visual colorido, saído de um filme de Tim Burton.
E, com a TV atualmente repleta de séries que usam formas high-tech para resolver crimes, “Pushing Daisies” traz uma solução definitivamente fora do comum.

Mas, talvez a pouca audiência (que causou o cancelamento da série) mostre que o público realmente esteja atrás da décima versão de CSI ou vigésima de Law & Order.

E AGORA: Desde o anúncio oficial do cancelamento, ninguém do elenco se envolveu com um projeto muito emocionante. O criador e produror-exeutivo da série, Bryan Fuller, que participou como consultor criativo na terceira temporada de Heroes. Uma curiosidade é que as duas tias de Chuck, Lily e Vivian também estão fazendo suas participações em Heroes.

2- VERONICA MARS
QUANDO: 2004 a 2007

TEMPORADAS: Três, exibidas nos Estados Unidos pelo canal UPN e mais tarde pelo CW e no Brasil pela TNT. As três estão disponíveis em DVD por lá e a primeira acaba de ser lançada no Brasil.

COMO ERA: Na primeira temporada da série, a loirinha Veronica Mars (Kristen Bell) tem uma vidinha perfeita na fictícia cidade de Neptune, Califórnia, onde vive com seus pais, namora o carinha mais rico da escola, Duncan Cane (Teddy Dunn) que é irmão de sua melhor amiga. Até o dia em que a amiga, Lilly Cane (Amanda Seyfried) é encontrada assassinada em sua casa. As circunstancias do assassinato são bem sinistras e seu pai, xerife da cidade, acusa o pai de Lilly e Duncan do assassinato. A cidade, que venera Jake Cane, fica contra Keith Mars (Enrico Colantoni).

Veronica então perde tudo: sua casa, sua mãe, que não aguenta ser mal-vista pela cidade e todos os seus amigos, que passam a marginalizar.

Mais durona e completamente irônica, Veronica agora ajuda seu pai em seu escritório de investigação particular, caçando maridos traidores e resolvendo um mistério por episodio, ao mesmo tempo em que conduzem sua própria investigação do assassinato de Lilly Cane.

Mistério resolvido (e muito bem amarrado), as tragédias parecem perseguir Veronica. Com um grande mistério por temporada (a explosão do ônibus escolar, que matou alguns de seus colegas na segunda e o estuprador em série + assassinato do reitor da universidade na terceira), Veronica é a verdadeira detetive, que resolve os mistérios da série.

Torcer para o romance de Veronica com o ex-namorado da Lilly, o bad-boy riquinho Logan Echolls (Jason Dohring) é um dos passatempos preferidos! As referências, citações pop são outro. Os diálogos também são de matar (sem piadinhas).

Outro grande atrativo aqui são os atores convidados e coadjuvantes, que contam com as presenças ilustres de Paris Hilton a Patty Hearst – interpretando uma herdeira excêntrica que foi sequestrada quando adolescente e se tornou uma semi-terrorista urbana.

A série nunca teve um grande sucesso de público. Talvez porque a protagonista era uma adolescente, que passava por situações adultas, a série não deu certo com os adolescentes (muito inteligente) nem com adultos (o elenco era teen demais).

E AGORA: A Veronica Kirsten Bell Mars participou da segunda e terceira temporada de Heroes, é a voz por trás da bloggueira título de “Gossip Girl” e participou de inúmeros filmes semi-esquecidos, como “Ressaca de Amor”. A intérprete da amiga Lilly Cane (Amanda Seyfried)estrelou o musical Mamma Mia! e pode ser vista na série da HBO "Big Love".

3- WONDERFALLS
QUANDO: 2004

TEMPORADAS: Uma, exibida nos EUA e no Brasil pela Fox. DVD disponível por lá.

COMO ERA: Outra série com um toque mágico e sobrenatural criada por Bryan Fuller. Aqui, Jaye Tyler (Caroline Dhavernas), filha mais nova da família Tyler é realmente a underachiever da família. Sempre disse que sairia da faculdade "overeducated and unemployable", tem um diploma de Filosofia pela Universidade Brown, mas trabalha como vendedora em uma loja de suvenires em Niagara Falls (na loja Wonderfalls do título), enquanto mora sozinha em um trailer.

Perfeitamente contente em viver sua vida sem nenhuma ambição e nenhuma expectativa, Jaye permanece quase invisível em seu trabalho e tenta fugir das constantes cobranças de sua sufocante família – mãe Karen (Diana Scarwid), pai Darrin (William Sadler) irmã Karen (Katie Finneran) e irmão Aaron (Lee Pace)

Até um belo dia, em que Jaye é atingida na cabeça e tem seu primeiro episódio (ou "sode", como ela se refere para o resto do tempo): animais inanimados (como o leão de cera, flamingo de cera, camaleão de plástico) começam a falar com ela e pedir para que ela faça coisas.

O que parecem pedidos inúteis acabam servindo para ajudar todos ao seu redor. Os animais, que servem como uma espécie de consciência para a série e também para a personagem principal, que começa a ter que tomar mais decisões e ser mais ativa em sua vida. E paquerar Eric (Tyron Leitso), o barman do seu bar preferido, que foi parar em Niagara em sua lua-de-mel, mas pegou sua nova esposa o traindo com o mensageiro do hotel em que estavam.

Um guia para os underachievers do mundo, a série foi lançada na mesma época que Joan of Arcadia, drama com um tema ligeiramente parecido (pessoas comuns diziam ser Deus e pediam que a protagonista fizesse algumas tarefas) e acabou criando concorrência.

As boas sacadas e humor irônico aqui não foram entendidos, a série não foi sucesso de público.

E AGORA: Pós-Wonderfalls, se deram bem Bryan Fuller, criador da série, e Lee Pace. William Sadler participou de inúmeros filmes e séries depois de Wonderfalls, mas nenhum papel altamente memorável.

4- FREAKS & GEEKS
QUANDO: De 1999 a 2000

TEMPORADAS: Uma, exibida nos EUA pela NBC e no Brasil pela Fox. Disponível em DVD por lá.

COMO ERA: Uma das primeiras colaborações do clã da comédia que reina nos Estados Unidos atualmente. Estou falando de Judd Apataw, Seth Rogen e Jason Segel, grupo responsável por pérolas atuais como "O Virgem de 40 anos" (o filme preferido da Juliana Z), "Ligeiramente Grávidos", "Pineapple Express" (esse com a participação de outro dos freaks – James Franco).

Uma pegada diferente de todas as outras séries sobre o dia-a-dia num típico High School americano, a história acompanha os irmãos Lindsay (Linda Cardellini) e Sam Weir (John Francis Daley), em sua cidadezinha do estado do Michigan, nos anos 1980. Lindsay cansou de ser CDF e começa a andar com o grupo dos freaks, que incluem Daniel (James Franco), meio maluco, meio perigoso, em quem Lindsay tem uma super crush, Nick (Jason Segel), o baterista wannabe que tem uma crush em Lindsay, Ken (Seth Rogen) e Kim (Busy Phillips). Sam é o exemplo perfeito do irmãozinho mais novo geek. Ao lado dos amigos Neal (Samm Levine) e Bill (Martin Starr), Sam aguenta as provocações e ameaças diárias e ainda é apaixonado pela sempre linda e loira cheerleader.

Não podiam faltar, claro, a mãe sufocante e o pai dramático.

Embalado por "Bad Reputation" de Joan Jett, a série trazia roupas, diálogos e situações absolutamente hilárias. Um refresco para os programas que sempre mostravam turminha popular contra não popular do colégio.

Infelizmente, o mundo ainda não estava pronto para o humor da gangue Apatow, então o programa foi cancelado após 12 episódios.

E AGORA: OK, ninguém do grande time de integrantes dessa série caiu no esquecimento. Tirando tudo o que é feito pela Tina Fey, atualmente, não existe uma comédia hoje nos Estados Unidos que não tenha a presença de um dos membros da gangue Apatow. De verdade. Eu, particularmente, estou louca pra ver "Funny People"

Com milhares de indicações a prêmios este ano + três filmes "Homem-Aranha", James Franco não precisa de apresentações.

Linda Cardellini acabou de encerrar seu papel da enfermeira Sam Taggart em ER.

O irmãozinho John Francis Daley é o menos famoso de todos, com uma passagem pela série "Bones" sendo seu maior destaque pós Freaks and Geeks.

5- MY SO CALLED LIFE
QUANDO: De 1994 a 1995

TEMPORADAS: Uma, exibida nos EUA na ABC. No Brasil, passou em 1996, no Multishow e SBT com os nomes de "Minha Vida de Cão" e "Meus 15 anos" respectivamente. Disponível em DVD por lá.

COMO ERA: Uma das séries mais cultuadas nos Estados Unidos até hoje, 14 anos depois de ser cancelada.

Os dramas da adolescente Angela Chase (Claire Danes) dão o tom a série. Seu dia-a-dia com os novos melhores amigos, a alcoólatra e maluca Rayanne Graff (A.J. Langer) e o bissexual Rickie Vasquez (Wilson Cruz), a ex-melhor amiga Sharon Cherski (Devon Odessa) cheerleader popular e Brian Krakow (Devon Gummersall) vizinho nerds. Tem também a mãe intrometida, que quer fazer parte de cada momento da vida da filha (e Just doesn't get it) e o pai atravessando uma crise de meia-idade (com direito a troca de emprego e caso extraconjugal). E, claro claro claro, o sempre incrível Jordan Catalano (Jared Leto), meio perigoso, completamente indiferente e completamente irresistível.
A série foi um culto ao movimento grunge, lançou a carreira de Claire Danes, transformou Jared Leto em anti-galã e perpetuou a busca de milhares de meninas (e mulheres) por um Jordan Catalano para chamar de seu!

Dramas bem sérios (alcoolismo, drogas, traições) misturados com dramas comuns ao dia-a-dia jovem (porque ele não liga, minha amiga ficou com o meu ex).

Talvez a série era inteligente demais pra TV, não alcançou o público que esperava. Ou talvez o ego de Claire Danes ficou no caminho de uma segunda temporada.

PS: O site Séries ETC traz um verdadeiro guia pra entender o programa, com entrevistas, curiosidades, resumos e afins.

E AGORA: Com certeza, os mais bem-sucedidos aqui são Claire Danes e Jared Leto. A criadora da série, Winnie Holzman foi responsável por "Once & Again", entre 2000 e 2002

ONDE ELES ESTÃO - AS VIRGENS SUICIDAS

Essa semana, o Telecine Classic passou o filme "As Virgens Suicidas" duas ou três vezes.

Primeiro, fiquei em choque ao reconhecer o Robert Schwartzman (ou Robert Carmine, como ele está usando agora) no papel de Paul Baldino, o garoto que diz ter testemunhado a primeira tentativa de suicídio da Cecilia e depois tenta dar em cima da Sra. Lisbon (eww) e depois em todas as filhas na festinha que elas armaram no porão da casa. Quase não reconheci. Não parece nada com ele.

Então fiquei pensando alguns dos personagens secundários do filme que a gente quase não reconhece e resolvi pesquisar o que eles estão fazendo agora.

Vou começar com ele: Robert Schwartzman/Robert Carmine: "As Virgens Suicidas" foi o primeiro papel em um filme importante. Nepotismo em força total, já que ele é primo da Sofia Coppola, diretora do filme (a mãe do Robert é a Talia Shire, a Adrian da saga Rocky. Ela é irmã do Francis Ford). Depois de "Virgens", Robert fez "Diário da Princesa", seu último filme até hoje, no papel do Michael Moscovitz. Resolveu, então, se dedicar somente a sua banda, o Rooney

A banda já lançou dois álbuns, "Rooney" e "Calling the World", fez aparições em diversos talk shows, na série The OC. Atualmente estão em turnê pelos Estados Unidos e gravaram um cameo no novo filme da Sofia Coppola, "Somewhere" que será lançado em 2010(olha o Nepotismo de novo).



A.J. Cook: A Mary Lisbon, segunda filha da família Lisbon foi a protagonista da continuação de "Premonição" (mas acho que ninguém viu), na qual ela estava morena. Várias participações em filmes e séries em que passou despercebida. E hoje ela é a agente especial do FBI JJ Jareau na série Criminal Minds.

Hayden Christensen: Jake Hill Conley, um dos amigos o Trip Fontaine, que leva uma das garotas Lisbon ao baile é ninguém menos que Anakin Skywalker ou Darth Vader, antes de toda sua fama e gloria. Pós Star Wars, Hayden fez Factory Girl, Jumper e atualmente irá casar com Rachel Bilson.

Jonathan Tucker: Tim Weiner, um meninos dos vizinhos da família Lisbon que narram o filme fez o filme teen "100 Garotas", milhares de participações em séries policiais e participou da série "The Black Donnelly's", exibida no Brasil pelo AXN. Agora será visto em "Veronika Decide Morrer", a adaptação do best-seller do Paulo Coelho ao lado de Sarah Michelle Gellar.

Só escolhi alguns dos personagens secundários, porque descobrir o que estão fazendo a Kirsten Dunst, Josh Hartnett, Kathleen Turner e James Woods seria muito fácil!!! Mas, pelo jeito, nenhuma das garotas Lisbon fez muita coisa pós- Virgens Suicidas.

CAPÍTULO 1

"And they all act like they're curing cancer or something"
Andy Sachs, Diabo Veste Prada

Ok, o objetivo aqui não é curar o câncer. Nem ser profunda ou sarcástica ou irônica. Nem fazer críticas significativas sobre o efeito da cultura POP na sociedade atual. O fato é: eu vejo muita TV. Muita muita TV. E, aparentemente, meu cérebro reteu muita informação. Não vou dizer inútil, mas relativamente irrelevante.

É como se eu fosse um IMDB humano.

Então a ideia é usar esse blog como um OUTLET para todas essas informações aparentemente desnecessárias.

Mais uma vez, não quero trazer críticas ou debater os últimos lançamentos. Mas sim propagar todo esse conhecimento acumulado, que não tem significado para ninguém, só pra mim.

O que vale? Séries de TV, filmes, livros (geralmente chick lit, claro), artigos de revistas e às vezes músicas.

E como uma referência/homenagem a Rob Fleming (o anti-heroi de High Fidelity) claro que tenho que incluir listas TOP 5. Mas, se falando em POP, pensei em POP 5.




Por quê? E porque não??